quarta-feira, 25 de março de 2009








A arte, no ambiente escolar, reflete uma crescente necessidade pela busca de um espaço de expressão da criatividade, onde possa haver a construção de conhecimento estético e a liberdade de expressão, entendidas como possibilidade de criação e desenvolvimento da imaginação além dos “moldes” do conhecimento pré-estabelecido. Analisar obras de arte consagradas é uma importante iniciativa de conhecimento histórico, desde que a “cultura” seja entendida como um processo em construção dentro das relações sociais e que o conceito de arte se torne progressivamente mais abrangente, incluindo as manifestações culturais e estéticas de diferentes povos.




A convivência com bens culturais e com os códigos de interpretação desses bens, pode encontrar na escola e nas aulas de arte, um meio de apropriação do conhecimento de diferentes culturas, reinterpretadas num processo de construção de uma sensibilidade estética e de desenvolvimento de um olhar crítico em relação à arte.


Um aluno criativo pode criar e recriar seu mundo e a si mesmo, dentro e fora do universo escolar, num natural inconformismo com o “pronto”, o “estabelecido”. Para viver a criatividade como um potencial humano é preciso viver a capacidade de crítica, a atitude de pensar o mundo e refletir sobre tal pensamento como um processo em construção do qual se é mais que espectador, se é autor do processo.
Texto retirado do artigo: AS IMPLICAÇÕES POLÍTICAS DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL Maria Lúcia Wochler Pelaes


















segunda-feira, 16 de março de 2009

Arte Naif

Vaso com flores na paisagem - 80x60- Ernani Pavaneli



A arte naif é uma criação artística instintiva e espontânea realizada por pintores autodidatas que sentem uma impulsão vital de contar suas experiências de vida. Podemos dizer que desde o início dos tempos, quando o homem sentiu a necessidade de criar algo com o único intuito de se deleitar, surgiu a arte naif; assim sendo, ela encontra-se presente ao longo da história da humanidade, pelas mãos de indivíduos que, alheios aos movimentos artísticos, sociais e culturais de sua época, criam unicamente movidos por suas emoções.

A denominação “Arte naif” (aplicada para designar um certo grupo de pintores) como utilizamos atualmente, surgiu no fim do século XIX, com a aparição do pintor francês Henri Rousseau no “Salão dos Independentes”, em Paris.

Atualmente podemos dizer que o Brasil é um dos grandes representantes da arte naif mundial. Por ser um país de imensos contrastes, com uma cultura resultante do amálgama de inúmeras outras (a africana, a européia e a indígena), ele é um canteiro fértil para o surgimento e desenvolvimento dessa forma de expressão artística.

Apesar desse imenso potencial, somente na década de 50, o Brasil começou a dar atenção a esse grupo de artistas, com as primeiras exposições de Heitor dos Prazeres, Cardosinho, Silvia de Leon Chalreo e José Antonio da Silva. Depois desse início, as décadas de 60 e 70, vão conhecer uma verdadeira explosão de pintores naifs brasileiros, tais como: Ivonaldo, Isabel de Jesus, Gerson Alves de Souza, Elza O . S., Crisaldo de Moraes, José Sabóia e muitos outros que juntamente com seus predecessores, estão presentes em nosso acervo.

A arte naif é simples, pura, autêntica e não exige prévios conhecimentos intelectuais e artísticos para ser compreendida, chega direto ao nosso coração e toca nossa alma sem subterfúgios, somente ultrapassando o filtro de nossas emoções.

A Galeria Jacques Ardies convida-o a se deixar contagiar por esse mundo de luzes, cores e alegria oferecido por seus artistas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O "vai e vem" da vida...




Todos os dias me pergunto se estou vestida adequadamente


se o meu cabelo está arrumado


se a minha unha está bem feita


Em determinados momentos penso se fiz a escolha correta


se estou indo pelo melhor caminho


se nao vou me decpcionar (novamente)


Em cada segundo passado tenho a certeza de que poderia ter feito melhor


que poderia ser diferente


Será que isso mudaria o dia do amanhã?


Será que a roupa seria a mais apropriada?


se o cabelo estaria mais bonito?


se a unha estaria sem nenhuma falha?


Escolhas são apenas momentos....


Quando eles passam podemos perceber o erro.






Badá