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terça-feira, 10 de dezembro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
A Função Social da Escrita, por Lisandra Olinda R. Neves
Neste breve texto, enfatizamos a necessidade da escola analisar a função social da escrita, reconhecer a existência de grupos sociais onde há crianças mais favorecidas e menos favorecidas no contato com o mundo da escrita e por fim, acreditamos que a primeira ação que a escola deve fazer é descobrir qual o grau de letramento das crianças.
Toda criança que entra na escola já tem uma bagagem cultural, há um conhecimento prévio, quando o professor conhece e avalia as situações já vividas pelo estudante é possível fazê-lo avançar.
Algumas crianças estão em maior contato com a escrita, veem seus pais lendo, tem contato com revistas, jornais, computador/internet, enfim, sentem a necessidade que a escrita tem no contexto social, mesmo que inconscientemente. Já outras crianças, que não têm os mesmos estímulos acima citados, a escola assume um papel crucial para o favorecimento do letramento desses. Lendo e escrevendo com fluência a criança passa a exercer sua cidadania nesse mundo letrado.
A criança é capaz antes mesmo de ingressar na escola de reconhecer rótulos de embalagens, nomes de lojas... sendo esse o conhecimento prévio.Entram num processo pré-silábico, fazem seus rabiscos, desenhos, mais adiante percebem que para escrever tem que usar letras, e assim vão desenvolvendo as fases para construírem sua aquisição da leitura e a escrita.
Mas, por que algumas crianças criam aversão pelo ato de ler e escrever, sendo que essa seria a razão primeira para sua entrada na escola? Celso Ferrarezi Jr* diz que, a criança assistida reconhece a importância da leitura e da escrita, onde se deve mostrar a utilidade de ambas. Isso acontece com todo o ser humano quando enxerga nitidamente essa utilidade.
A escola enquanto instituição social, inserida na sociedade letrada é que irá ajudar o indivíduo a organizar seu saber. É preciso tornar os estudantes capazes de compreender o significado dessa aprendizagem, para usá-la no dia-a-dia de forma a atender as exigências da própria sociedade, promovendo o letramento.
*Ferrarezi Jr, Celso. Discutindo linguagem com professores de Português, 2000. São Paulo, Terceira Margem p. 164.
domingo, 13 de janeiro de 2013
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